XVI
Teresa apareceu como essas chuvas
que nascem com a aurora e o dia todo
em tristezas afogam nossas almas,
e retornei-me à velha e nova música.
Uma nova planície e azuis lembranças
pousando-me no ombro. As esperanças
que buscavam um ninho em mim o acharam.
No sangue fez-se em pássaro a serpente.
Mas quem sou eu? Nos céus da minha infância
novamente me banho, e ainda ontem
eram lagos boiando na memória.
O mesmo corpo, as mesmas mãos conservo,
mas, como o orvalho, brotam de manhãs,
colhem meu canto em leves paisagens.
Afonso Félix de Souza
que nascem com a aurora e o dia todo
em tristezas afogam nossas almas,
e retornei-me à velha e nova música.
Uma nova planície e azuis lembranças
pousando-me no ombro. As esperanças
que buscavam um ninho em mim o acharam.
No sangue fez-se em pássaro a serpente.
Mas quem sou eu? Nos céus da minha infância
novamente me banho, e ainda ontem
eram lagos boiando na memória.
O mesmo corpo, as mesmas mãos conservo,
mas, como o orvalho, brotam de manhãs,
colhem meu canto em leves paisagens.
Afonso Félix de Souza
3 Comments:
e eu vim aqui
venham de lá esses recados. o que for... [alguém que aqui chegou, por causa da scarlett]
This comment has been removed by a blog administrator.
Post a Comment
<< Home